segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mãe Carmen de Oxalá em Reunião com as Secretarias de Cultura e Meio Ambiente

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Mãe Geni de Yemanjá, Mãe Carmen de Oxalá, Secretaria de Turismo e Cultura Claudia Mara Borges, secretário de Meio Ambiente Maximiliano Finckler e Pai Roni de Ogum ,, no dia 24 de outubro, estiveram em reunião para tratar das seguintes atividades 14 ªSemana da Umbanda e Religiões de Matriz Africana ,103 Anos da Umbanda no Brasil  e o 4º Xirê de Mãe Oxum da Praia da Alegria. Na mesma ocasião o secretario do Meio Ambiente, anunciou que  interditou a Pedra de Xango, isto é , colocou na rota dos azuizinhos. multa e guincho para quem estacionar no espaço, Vitória da mobilização da 1ª Conferência de Mulheres Yás de Comunidades Tradicionais, que ocorreu no mês de setembro.

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AV.  Brasil esquina Rui Barbosa - Praia da Alegria - GUAÍBA RS - BRASIL

domingo, 9 de outubro de 2011

O poder do Machado de Xangô

 

Acabei de "descobrir" esse documentário de 1976.
Seguem abaixo um comentário feito sobre o mesmo e o link da primeira parte desse documentário.
"O Poder do Machado de Xangô, de Paulo Gil Soares
Brasil, 1976
Co-produção com um canal de televisão Francês, com a orientação do antropólogo Pierre Verger, O Poder do Machado de Xangô é a prova viva de que uma reportagem-documentário de TV pode sim seguir os moldes clássicos do documentário sem cair no desencantamento de seus objetos.
* * *
Sérgio Chapellin abre o programa com um discurso curioso para os moldes atuais do telejornalismo Global: condenam a ignorância das origens sociais, as pretensões reducionistas e afirma a importância da resistência cultural negra no país - em tom quase emotivo, o âncora abre espaço para um dos melhores documentários televisivos já realizados sobre a temática negra no Brasil:
Com uma trilha sonora expressiva, o filme é todo permeado pela voz do narrador mas, surpreendentemente, não se entrega às tentações reducionistas: conta a história da viagem de um homem brasileiro, Balbino, à África de seus antepassados e tenta mostrar mais do que revelar.
O filme esboça os sinais da cultura negra em Salvador, faz um resumo das principais tradições e, num pequeno histórico, chega à expressão máxima dessa resistência cultural: a religião.
São poucos os depoimentos antes que o filme se aproxime de vez de seu personagem principal e sua viagem. Apesar de mediadas pela voz de Chapellin, as imagens começam então a tomar o controle do filme:
São elas, que nos trazem a força dos rituais e os sons das vozes, que nos colocam num espaço de encantamento raro na TV dos dias de hoje. Aos poucos, a voz off também vai se entregando ao espaço imaginário do filme e a descrição dos fatos objetivos dá lugar a frases como: "E então, a mulher entra em transe, possuída por Oxalá..."
Essa afirmação taxativa em torno do que poderia ter sido descrito como crença, ou traduzido para explicações científicas, é uma verdadeira raridade da televisão brasileira. As imagens do culto não recebem qualquer explicação além da nomeação dos orixás presentes e uma certa orientação para os olhares menos acostumados: "Esse que vemos agora é um Egum, Babáologojó". Essas descrições não se tornam monótonas pois são filtradas pela presença significativa de Balbino, o jovem brasileiro que vai à África em busca de um templo de Xangô.
Na cena mais bonita do filme, Balbino, com dificuldades de comunicação com seus antepassados do Benin, começa a cantar um hino de candomblé:
Aos poucos, e isso a câmera observa silenciosamente, os africanos começam a balançar as cabeças, movem seus corpos, dão uma espécie de sorriso e começam a cantar juntos a mesma música de Balbino. Essa imagem por si só, resumiria toda a energia de identidade cultural que o filme carrega.
A partir daí, Balbino começa a descobrir nas ruas os vestígios de suas origens culturais.
Descobre finalmente um templo de Xangô: Lá, a câmera nos mostra com cuidado e paciência os rituais de surgimento de Xangô (aparecido no meio da multidão na imagem de um homem). Xangô (e o documentário o trata assim) caminha no meio da multidão, olha para a câmera...Grita!
Não há Chapellin que resista a essas imagens: "Foi então que Balbino entendeu...Finalmente ele sabia: Balbino era Xangô!...". Essa frase anuncia o último bloco do programa, quando Balbino chega de volta a casa e mostra os presentes trazidos para a família.Caminha por uma Salvador de trios elétricos e vai "descobrindo os nomes de orixás em cada esquina, nomes de lojas, hotéis, restaurantes..."
É então que Balbino se traveste de orixá pela primeira vez e começa a dançar. Sem que nenhum comentário seja feito, o homem Balbino se retorce diante da câmera e recebe Xangô. Não há off que se agüente em sua frieza: "A poderosa herança de Balbino surge diante de nós".
* * *
Chapellin termina o programa com um discurso de defesa não só da diversidade cultural dos povos como com uma espécie de mea culpa Global, baseado num atrapalhado cientificismo: "A própria ciência moderna tem considerado possível a existência de realidades paralelas...".
Impagável justificativa.
Traço de um telejornalismo mais rico e menos reducionista, que não se atém às friezas da mera informação narrada e dá espaço à expressividade insubstituível das imagens e de seus personagens. Um Globo Repórter que embarca em seu tema, e que se deixa levar (quase por inteiro) pela energia própria daquilo sobre o que fala.
Muito diferente do caráter de turistas distanciados, de cientistas imparciais, comum aos atuais programas da emissora. A personagem encantada de Balbino susbstitui a figura do repórter-herói, deixa de lado o expedicionário Global bem comportado.
Bons tempos...
Felipe Bragança"

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sábado, 8 de outubro de 2011

Estou muito orgulhosa de ler este artigo, estamos no caminho certo

Axé Mãe Carmen,


Estou muito orgulhosa de ler este artigo, estamos no caminho certo e com certeza não foi por acaso que os nossos orixás nos colocaram frente à frente, estou feliz em saber que posso estar ao lado de uma MULHER YÁ guerreira e formidável como a Senhora, desta forma também sei que irei aprender muito e com certeza dar a nossa contribuição para este trabalho maravilhoso.
Mãe Carmen, marque a reunião e me avise pois na ultima sugestão de data no cumprimento de minhas obrigações  não tive como participar.

Beijos e aguardo resposta

Mãe Janaina de Iemanjá
 

Janaína Fernandes
Coordenadora AD/PTSL
98778036

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Obrigado Mãe Carmen de Oxalá por compartilhar esse momento singular na história da Matriz Africana

Obrigado Mãe Carmem por compartilhar essa experiência tão linda e enriquecedora.
Precisamos retomar a Rede de Mulheres de Terreiros da Bahia para fazermos nossas discussões e reflexões e para nos fortalecermos também enquanto mulheres negras e de Axé nesse estado.
Podem contar comigo nessa luta.
bjs




Denize de Almeida Ribeiro

Docente do CCS/UFRB
Coordenadora de Políticas Afirmativas 
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
 http://denizeribeiro.blogspot.com  
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Parabéns! é preciso ter força, coragem e tenacidade para organizar um evento dessas proporções!


Parabéns! é preciso ter força, coragem e tenacidade para organizar um evento dessas proporções!
Talvez Mãe Carmen lembre que, além de sanitarista, participo há muitos anos de uma ONG que luta pela proteção do Aleitamento materno. Seria uma honra conversar sobre Aleitamento com as Yás... a cultura da amamentação sofreu muito nas últimas décadas, por conta das mudanças sociais e culturais - muitas delas devido ao poder econômico das indústrias de alimentos infantis. Abraço!!

Celina Valderez Feijó Köhler
Enfermeira  Sanitarista, Mestre Enfermagem/EENF/UFRGS

Coord. Saúde da Criança e Adolescente/Aleitamento Materno/PIM 
NUREAS/1ª CRS/SES

51 3901-1022/1019/1020

fax 51 3901-1021

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Parabéns a vocês porque são muito Guerreiras

Oi Parabéns a vocês porque são muito Guerreiras e é assim mesmo  de pessoas  como vocês que nosso Brasil precisa.

Abraço Livaldo secretario Nacional do Mops,

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Centenas de pessoas prestigiaram 4 º ALUJÀ DE XANGO que sediou a 1ª Conferência de Mulheres Yás

Centenas de pessoas prestigiaram a 1ª Conferência de Mulheres Yás

Em Comunidade Tradicional de Terreiros em Outubro 6, 2011 às 10:18 am

Esse é o Balneário Alegria , onde está  localizado a Pedra de Xangô e a Gruta de Mãe Oxum na  Praia da Alegria, esse  é  o espaço  onde religiosos vem lutando pelo reconhecimento de  patrimônio Imaterial. Este cenário  abrigou religiosas do estado para:
 O sonho se faz à mão e sem permissão." ( Silvio Rodriguez) 4° aluja de xango 098
ABERTURA DA  CONFERÊNCIA DE MULHERES YÁS DE TERREIROS TRADICIONAIS
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Durante dois  dias, em Guaíba , reuniram-se  Mulheres Yás de Terreiros Tradicionais com suas filhas de santo. Assistiram painéis de debates, apresentações culturais. 
Participaram  de discussões , trocas  de experiências , principalmente nos trabalhos de grupo, onde indicaram as propostas de diretrizes,  as quais foram objeto de votação no plenária final, cujas  resoluções  foram pauta finais  na   1ª Conferência Estadual de Mulheres Yás de terreiros Tradicionais.
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Nos  dias 24 e 25 de setembro, datas  que  ficaram  marcadas na história do Estado. O evento ocorreu  na   Praia da Alegria, possui lugares que fascinam os visitantes,por sua beleza e encantos natural. O cenário  é  de contemplação, e  de  tamanha beleza,  justifica   a  digna escolha para o registro oficial da 1ª Conferência Estadual de Mulheres Yás de Terreiros Tradicionais e o 4º Alujá na Pedra de Xangô. Por essas razões temos o compromisso de partilhar a memória visual.
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As três edições de conferência estadual de mulheres no estado do Rio Grande do Sul, existia uma laguna, não falavam das necessidades de politicas especificas para as mulheres mães de santo  que comandam casas de tradição. Este ano o relatório final  da 4ª Conferência, vai constar  o protagonismos da 1ª Conferência de Mulheres Yás de Casas Tradicionais, para essa ação foi constituído em GT  para organizar um  conjunto de casas chamar a conferência, para ser discutido temas de interesses desta comunidade para serem preenchidas as lacunas. Provocando uma intensa movimentação e muita celebração. De acordo com a ficha de  credenciamento, centenas de pessoas participaram do evento.
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Abertura Mística: Rompe o silêncio com toque de atabaques e cânticos sagrados para os orixás, sob a responsabilidade do Alabe Antônio Carlos de Xangô, mesmo ele tendo reconhecimento é bom reafirmar que Alabê Antônio Carlos é de comunidade tradicional, onde os seus pais biológicos, mãe e Pai e os 30 irmão todos foram tamboreiros. Hoje ele é requisitado no Brasil, assim como em paises que possuem casas que tem as nações do batuque do sul, como autoridade legitima do tambor. Foi o máximo que as mulheres de terreiros se autorizaram a tê-lo para abrir a conferência.
SPM participou da Conferência Temática de Yás











Composição da circularidade -




Senhor Henrique Tavares , Prefeito do Municipio de Guaíba; Senhora Marcia Santana, Secretária Estadual de Políticas para as Mulheres; Senhora Cláudia Mara Borges , Secretária Municipal de Turismo e Cultura ; Senhora Jussara Brito, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Senhora Marina Toledo Presidente do Banco de Alimentos de Guaíba; Senhora Geni Costa Leite, Representando as Yás do Municipio de Guaíba;  Senhora Valkiria de Oxum Olobá- de São Leopoldo , Representando as Yás do Rio Grande d o Sul;  Senhora Angelica Mirinhã, Representando a CMP- central de Movimentos Populares ; Senhora Carmen Lucia Silva de Oliveira- Representando ao Movimento 13 de maio Abolição Não Conclusa para as Mulheres Negras;
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Painel: O resgate da História das religiões de Matrizes Africanas.
Painelistas: Historiadora Samanta
REVISTA CONEXÃO AFRO
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Painel 2 – Como Romper com o Preconceito
Painelistas: Mãe Rose   – Alvorada
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12h – Almoço AJEUM
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15h30 – 17h –
Painel: Os Rituais e o Meio Ambiente.
Painelistas Mãe Élida – Associação Cultural do Povo Bantu.
Painel: A Sustentabilidade dos Terreiros tradicionais 
Painelistas:   Mãe Carmem – ASSOBECATY
Debate
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No final da tarde o  terreiro Inzo Muzambu Nkisi Kaia dirigido por Mãe Geni de Iemanjá( KAIA),  realizou um Toque aos Caboclos  da Umbanda.
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A atividade Cultural, ficou com o Grupo de Capoeira Guarda Negra, que finalizaram ás atividades  do dia 24 de setembro.
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A Secretária de Turismo E Cultura preparou uma surpresa com efeito visual, quando anoiteceu, todos  ficaram encantados  com a  iluminação da Pedra de Xangô100_0339
A Secretária de Turismo E Cultura preparou uma surpresa com efeito visual, quando anoiteceu, todos  ficaram encantados  com a  iluminação da Pedra de Xangô. Convenhamos, ficou maravilhoso cujo  visual  destaca a beleza exuberante da Pedra . Lugar  que por si só , já  fascina os visitantes,  pelos seus  encantos naturais.Apelo as questões  das Comunidades tradicionais de Terreiros.
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A noite, aos  pé da Pedra de Xangô,  estão as  guerreiras da Assobecaty, elas  trabalharam para  garantir a comunicação, alimento,cerimonial, recepção, som e o nosso sagrado. Essas  mulheres são uma pequena parte do movimento 13 de maio Abolição Não Conclusa para as Mulheres Negras, são mulheres que lutam no cotidiano para romper com as estruturas machistas e racistas.

DIA 25  BRILHA O SOL  NA PRAIA DA ALEGRIA,  A MAGESTOSA  PEDRA DE XANGÔ A REVOADA DE POMBOS : Aunciam, novos DSC02432DSC02435DSC02431
Este é o anuncio de novos tempos, tempos de esperanças , onde muito em breve teremos  o inventário e conseqüentemente o tombamento da Pedra de Xangô. Da mesma forma, que  chegou o momento de colocar as necessidades e reivindicações do feminino negro do axé , com uma postura firme de exigir  políticas públicas, para as primeiras mulheres a trabalhar e produzir riquezas neste pais. Para isso,  usamos o adágio , as primeiras serão sempre as últimas, as evidências apontam assim , por esses motivos , construímos a nossa contribuição para os debates desta Conferência.
É o Manual para fazer a dferença para sempre, para Mulheres  Yás,  elaborado por mulheres que dirigem casas de axé  do estado do Rio Grande do Sul, com o protagonismo do Movimento 13 de Maio Abolição Não Conclusa para as Mulheres Negras, através da iniciativa da casa Tradicional ASSOBECATY-  Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá e CMP-Central dos Movimentos Populares, onde vem aprofundando as linhas de ação que consideram estratégicas, para a promoção da igualdade de gênero. As mulheres deste movimento tem pretenção de buscar o “ poder” , isto é a devida  reparação , historicamente negada, às mulheres negras, as mulheres  de comunidade tradicionais de terreiros de fato, sim aquelas que vivem e enfrentam as dificuldades dentro do Ilê , sem fugir de sua missão e trabalhando para a sustentabilidade para  deixar uma religião melhor para as próxima gerações.

9h 12h – Plenária Final
A roda de conversa  defesa  e  aprovação das propostas .
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Nesse momento foi lembrado, se os participantes do municipio hoje discutem
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Apresentação das proposta Mãe Carmen de Oxalá e Mãe Geni de Iemanjá (KAIA)
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Apresentação das propostas Mãe Bere de Oxum    e       Mãe NIlza
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Para a realização deste evento, não  foi suficiente ter a ideia, teve que ter a articulação. Foi  realizado convites para reuniões de formação de Grupo de Trabalho  pró conferência. Diante desta perspectiva  esta Conferência de Yás entrou para o  histórico das políticas públicas. 
 
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Mesmo sendo uma conferência de Yás, foi muito bem vindo apoio masculino, o  Antônio Carlos de Xango, foi o que representou o apoio masculino, fazendo o ritual de cânticos dos axé, de  fechamento da 1ª Conferência  Estadual de Mulheres Yás de Terreiros Tradicionais.
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Alabê Antônio Carlos de Xango, tira os axés que sinalizam o fechamento da 1ª Conferência  Estadual de Mulheres Yás de Terreiros Tradicionais.
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AJEUM
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O cuidado com as crianças é que vai garantir  o futuro das nossas tradições.
REALIZAÇÃO : CMP – Movimento 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras, ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, Associação Cultural Povo Bantu – RS, AAFOT- Associação Amigos da Festa de Oxum de Tapes, CMP- Central de Movimentos Populares, Revista Conexão Afro, Sindicato dos Servidores Públicos da CUT/RS.
Muniz Sodré conceitua muito bem a ancestralidade para o africano” o ancestral será um elemento venerado que deixara uma herança espiritual sobre a terra, contribuindo para a evolução da comunidade ao longo da sua existência. Pelos seus feitos é tomado como referência ou exemplo. Este conceito se alonga à concepção de ações, métodos e instrumentos que proporcionaria vantagens materiais”.imageAPOIO: SPM- Secretaria de Politicas Públicas para Mulheres – RS, Prefeitura Municipal de Guaíba – RS, SEDUC-Secretaria de Estado da Educação – RS, SEDAC- Secretaria de Estado da Cultura – RS, SMPM – Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres – São Leopoldo, SEPPIR- Secretaria Especial de Politicas de Promoção de Igualdade Racial – PR, SDH- Secretaria Especial de Direitos Humanos – PR, COMDIM – Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Banco de Alimentos  – Guaíba.
4 º ALUJA NA PEDRA DE XANGÔ

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Elas testam o som, e  se preparam  para a próxima,  Assobecaty vai realizar a conferência  especifica para a juventude  de terreiros .
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Esses valores culturais, criados e desenvolvidos , estão aos poucos desaparecendo, mesmo porque ,a forma de vida, também nas zonas urbana, vai rapidamente se modificando. Querer preservá-los em toda sua plenitude é impossível, porque ,não se pode reter o curso da história. 
100_0387Muniz Sodré conceitua muito bem a ancestralidade para o africano” o ancestral será um elemento venerado que deixara uma herança espiritual sobre a terra, contribuindo para a evolução da comunidade ao longo da sua existência. Pelos seus feitos é tomado como referência ou exemplo. Este conceito se alonga à concepção de ações, métodos e instrumentos que proporcionaria vantagens materiais”.

 consciência nesse sentido, é não permitir que desapareça a sua  memória. São esses aspectos que conferem a identidade peculiar do sentimento de pertencimento da Pedra de Xangô. Preservar  esse espaço é a preservar a memória da  raiz africana . Essa é tarefa da atual geração. Nela está empenhada todos os que passaram por este espaço no decorrer de dois dias.
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Muita expectativa para o inicio da celebração, Mãe Janaina de Iemanjá e Mãe Walkiria de Oxum Olobá : da cidade de São Leopoldo.
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A Pedra de Xangô e Gruta de Oxum é um lugar de ancestralidade na visão humana é vista  como bem material, um patrimônio material , para as comunidades tradicionais de Terreiros, o mesmo espaço  é entendido como herança de um determinado grupo ou universal, que se perpetua enquanto memória concreta.
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 Muniz Sodré conceitua muito bem a ancestralidade para o africano” o ancestral será um elemento venerado que deixara uma herança espiritual sobre a terra, contribuindo para a evolução da comunidade ao longo da sua existência. Pelos seus feitos é tomado como referência ou exemplo. Este conceito se alonga à concepção de ações, métodos e instrumentos que proporcionaria vantagens materiais”.
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Mãe Ida de Oxum, Mãe Carmen de Oxalá, Mãe Nilza, Mãe Geni, de Iemanjá, Mãe Bere de Oxum, Mãe Viviane de Ogum  Mãe Claudia de Iemanjá, Mãe Têtê de Xangô.
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Na Foto  Pai Ratinho de Iansã, Mãe Ida de Oxum, Mãe Nilza , Mãe Carmen de Oxalá, Mãe Geni de Iemanja, Pai Roni de Ogum Pai Babi, Mãe Claudia de Iemanjá, Mãe Têtê de Xangô, Cacique Alex.  Pai Jorge de Adganjú,, Mãe Viviane de Ogum.
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Para as duas atividades que transcorreu em dois dia contou com o pretigio de religiosos e algumas delegações dos  municipios de Guaiba, Porto Alegre, São Leopoldo, Viamão, Esteio, Pelotas, Tapes,  Eldorado, Barra do Ribeiro, Alvorada, Gravatai.
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Desta vez , quando anoiteceu a surpresa ficou por conta  do artista plástico Valdir Gomes, que iluminou toda a volta da Pedra de Xangô. Lembrando que esta festa ao Orixá Xango está sendo realizada a 4 anos graças ao empenho da Comissão Permanente da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana , que é composta por religiosos, Mãe Geni de Iemanjá, Mãe Ana de Oxum, Mãe Jane de Obá
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Desta vez , quando anoiteceu a surpresa ficou por conta  do artista plástico Valdir Gomes, que iluminou toda a volta da Pedra de Xangô. Lembrando que esta festa ao Orixá Xango está sendo realizada a 4 anos graças ao empenho da Comissão Permanente da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana , que é composta por religiosos, Mãe Geni de Iemanjá, Mãe Ana de Oxum, Mãe Jane de Obá,  Mãe NIlza, Pai Roni de Ogum, Mãe Bere de Oxum , Pai Gerson de Ossanha, Viviane de Ogum, Pai Jorge de Xangô Adganjú, Flora Santa Barbará e Mãe Carmen de Oxalá, que conquistaram  o apoio do poder público e da comunidade que vem aderindo o evento .
,  Mãe NIlza, Pai Roni de Ogum, Mãe Bere de Oxum , Pai Gerson de Ossanha, Viviane de Ogum, Pai Jorge de Xangô Adganjú, Flora Santa Barbará e Mãe Carmen de Oxalá, que conquistaram  o apoio do poder público e da comunidade que vem aderindo o evento .
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Nós de Comunidades Tradicional de Terreiros, que vivenciamos  e acreditamos nos orixás, podemos afirmar, que fomos autorizados a realizar a  vontade dos Orixás, Inkises que foi a realização da 1 ª Conferência de Yás e o Alujá de Xangô. Com essas palavras Mãe Carmen de Oxalá encerrou o evento .
“O dedo sábio da tradição e os olhos injenuos de quem aprende fazem juntos o futuro”  José Clemente Pozonato”
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   PEDRA DE XANGÕ Patrimônio Material

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