quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Centenas de pessoas prestigiaram 4 º ALUJÀ DE XANGO que sediou a 1ª Conferência de Mulheres Yás

Centenas de pessoas prestigiaram a 1ª Conferência de Mulheres Yás

Em Comunidade Tradicional de Terreiros em Outubro 6, 2011 às 10:18 am

Esse é o Balneário Alegria , onde está  localizado a Pedra de Xangô e a Gruta de Mãe Oxum na  Praia da Alegria, esse  é  o espaço  onde religiosos vem lutando pelo reconhecimento de  patrimônio Imaterial. Este cenário  abrigou religiosas do estado para:
 O sonho se faz à mão e sem permissão." ( Silvio Rodriguez) 4° aluja de xango 098
ABERTURA DA  CONFERÊNCIA DE MULHERES YÁS DE TERREIROS TRADICIONAIS
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Durante dois  dias, em Guaíba , reuniram-se  Mulheres Yás de Terreiros Tradicionais com suas filhas de santo. Assistiram painéis de debates, apresentações culturais. 
Participaram  de discussões , trocas  de experiências , principalmente nos trabalhos de grupo, onde indicaram as propostas de diretrizes,  as quais foram objeto de votação no plenária final, cujas  resoluções  foram pauta finais  na   1ª Conferência Estadual de Mulheres Yás de terreiros Tradicionais.
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Nos  dias 24 e 25 de setembro, datas  que  ficaram  marcadas na história do Estado. O evento ocorreu  na   Praia da Alegria, possui lugares que fascinam os visitantes,por sua beleza e encantos natural. O cenário  é  de contemplação, e  de  tamanha beleza,  justifica   a  digna escolha para o registro oficial da 1ª Conferência Estadual de Mulheres Yás de Terreiros Tradicionais e o 4º Alujá na Pedra de Xangô. Por essas razões temos o compromisso de partilhar a memória visual.
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As três edições de conferência estadual de mulheres no estado do Rio Grande do Sul, existia uma laguna, não falavam das necessidades de politicas especificas para as mulheres mães de santo  que comandam casas de tradição. Este ano o relatório final  da 4ª Conferência, vai constar  o protagonismos da 1ª Conferência de Mulheres Yás de Casas Tradicionais, para essa ação foi constituído em GT  para organizar um  conjunto de casas chamar a conferência, para ser discutido temas de interesses desta comunidade para serem preenchidas as lacunas. Provocando uma intensa movimentação e muita celebração. De acordo com a ficha de  credenciamento, centenas de pessoas participaram do evento.
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Abertura Mística: Rompe o silêncio com toque de atabaques e cânticos sagrados para os orixás, sob a responsabilidade do Alabe Antônio Carlos de Xangô, mesmo ele tendo reconhecimento é bom reafirmar que Alabê Antônio Carlos é de comunidade tradicional, onde os seus pais biológicos, mãe e Pai e os 30 irmão todos foram tamboreiros. Hoje ele é requisitado no Brasil, assim como em paises que possuem casas que tem as nações do batuque do sul, como autoridade legitima do tambor. Foi o máximo que as mulheres de terreiros se autorizaram a tê-lo para abrir a conferência.
SPM participou da Conferência Temática de Yás











Composição da circularidade -




Senhor Henrique Tavares , Prefeito do Municipio de Guaíba; Senhora Marcia Santana, Secretária Estadual de Políticas para as Mulheres; Senhora Cláudia Mara Borges , Secretária Municipal de Turismo e Cultura ; Senhora Jussara Brito, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher; Senhora Marina Toledo Presidente do Banco de Alimentos de Guaíba; Senhora Geni Costa Leite, Representando as Yás do Municipio de Guaíba;  Senhora Valkiria de Oxum Olobá- de São Leopoldo , Representando as Yás do Rio Grande d o Sul;  Senhora Angelica Mirinhã, Representando a CMP- central de Movimentos Populares ; Senhora Carmen Lucia Silva de Oliveira- Representando ao Movimento 13 de maio Abolição Não Conclusa para as Mulheres Negras;
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Painel: O resgate da História das religiões de Matrizes Africanas.
Painelistas: Historiadora Samanta
REVISTA CONEXÃO AFRO
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Painel 2 – Como Romper com o Preconceito
Painelistas: Mãe Rose   – Alvorada
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12h – Almoço AJEUM
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15h30 – 17h –
Painel: Os Rituais e o Meio Ambiente.
Painelistas Mãe Élida – Associação Cultural do Povo Bantu.
Painel: A Sustentabilidade dos Terreiros tradicionais 
Painelistas:   Mãe Carmem – ASSOBECATY
Debate
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No final da tarde o  terreiro Inzo Muzambu Nkisi Kaia dirigido por Mãe Geni de Iemanjá( KAIA),  realizou um Toque aos Caboclos  da Umbanda.
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A atividade Cultural, ficou com o Grupo de Capoeira Guarda Negra, que finalizaram ás atividades  do dia 24 de setembro.
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A Secretária de Turismo E Cultura preparou uma surpresa com efeito visual, quando anoiteceu, todos  ficaram encantados  com a  iluminação da Pedra de Xangô100_0339
A Secretária de Turismo E Cultura preparou uma surpresa com efeito visual, quando anoiteceu, todos  ficaram encantados  com a  iluminação da Pedra de Xangô. Convenhamos, ficou maravilhoso cujo  visual  destaca a beleza exuberante da Pedra . Lugar  que por si só , já  fascina os visitantes,  pelos seus  encantos naturais.Apelo as questões  das Comunidades tradicionais de Terreiros.
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A noite, aos  pé da Pedra de Xangô,  estão as  guerreiras da Assobecaty, elas  trabalharam para  garantir a comunicação, alimento,cerimonial, recepção, som e o nosso sagrado. Essas  mulheres são uma pequena parte do movimento 13 de maio Abolição Não Conclusa para as Mulheres Negras, são mulheres que lutam no cotidiano para romper com as estruturas machistas e racistas.

DIA 25  BRILHA O SOL  NA PRAIA DA ALEGRIA,  A MAGESTOSA  PEDRA DE XANGÔ A REVOADA DE POMBOS : Aunciam, novos DSC02432DSC02435DSC02431
Este é o anuncio de novos tempos, tempos de esperanças , onde muito em breve teremos  o inventário e conseqüentemente o tombamento da Pedra de Xangô. Da mesma forma, que  chegou o momento de colocar as necessidades e reivindicações do feminino negro do axé , com uma postura firme de exigir  políticas públicas, para as primeiras mulheres a trabalhar e produzir riquezas neste pais. Para isso,  usamos o adágio , as primeiras serão sempre as últimas, as evidências apontam assim , por esses motivos , construímos a nossa contribuição para os debates desta Conferência.
É o Manual para fazer a dferença para sempre, para Mulheres  Yás,  elaborado por mulheres que dirigem casas de axé  do estado do Rio Grande do Sul, com o protagonismo do Movimento 13 de Maio Abolição Não Conclusa para as Mulheres Negras, através da iniciativa da casa Tradicional ASSOBECATY-  Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá e CMP-Central dos Movimentos Populares, onde vem aprofundando as linhas de ação que consideram estratégicas, para a promoção da igualdade de gênero. As mulheres deste movimento tem pretenção de buscar o “ poder” , isto é a devida  reparação , historicamente negada, às mulheres negras, as mulheres  de comunidade tradicionais de terreiros de fato, sim aquelas que vivem e enfrentam as dificuldades dentro do Ilê , sem fugir de sua missão e trabalhando para a sustentabilidade para  deixar uma religião melhor para as próxima gerações.

9h 12h – Plenária Final
A roda de conversa  defesa  e  aprovação das propostas .
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Nesse momento foi lembrado, se os participantes do municipio hoje discutem
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Apresentação das proposta Mãe Carmen de Oxalá e Mãe Geni de Iemanjá (KAIA)
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Apresentação das propostas Mãe Bere de Oxum    e       Mãe NIlza
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Para a realização deste evento, não  foi suficiente ter a ideia, teve que ter a articulação. Foi  realizado convites para reuniões de formação de Grupo de Trabalho  pró conferência. Diante desta perspectiva  esta Conferência de Yás entrou para o  histórico das políticas públicas. 
 
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Mesmo sendo uma conferência de Yás, foi muito bem vindo apoio masculino, o  Antônio Carlos de Xango, foi o que representou o apoio masculino, fazendo o ritual de cânticos dos axé, de  fechamento da 1ª Conferência  Estadual de Mulheres Yás de Terreiros Tradicionais.
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Alabê Antônio Carlos de Xango, tira os axés que sinalizam o fechamento da 1ª Conferência  Estadual de Mulheres Yás de Terreiros Tradicionais.
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AJEUM
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O cuidado com as crianças é que vai garantir  o futuro das nossas tradições.
REALIZAÇÃO : CMP – Movimento 13 de maio abolição não conclusa para as mulheres negras, ASSOBECATY- Associação Beneficente Cultural Africana Templo de Yemanjá, Associação Cultural Povo Bantu – RS, AAFOT- Associação Amigos da Festa de Oxum de Tapes, CMP- Central de Movimentos Populares, Revista Conexão Afro, Sindicato dos Servidores Públicos da CUT/RS.
Muniz Sodré conceitua muito bem a ancestralidade para o africano” o ancestral será um elemento venerado que deixara uma herança espiritual sobre a terra, contribuindo para a evolução da comunidade ao longo da sua existência. Pelos seus feitos é tomado como referência ou exemplo. Este conceito se alonga à concepção de ações, métodos e instrumentos que proporcionaria vantagens materiais”.imageAPOIO: SPM- Secretaria de Politicas Públicas para Mulheres – RS, Prefeitura Municipal de Guaíba – RS, SEDUC-Secretaria de Estado da Educação – RS, SEDAC- Secretaria de Estado da Cultura – RS, SMPM – Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres – São Leopoldo, SEPPIR- Secretaria Especial de Politicas de Promoção de Igualdade Racial – PR, SDH- Secretaria Especial de Direitos Humanos – PR, COMDIM – Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e Banco de Alimentos  – Guaíba.
4 º ALUJA NA PEDRA DE XANGÔ

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Elas testam o som, e  se preparam  para a próxima,  Assobecaty vai realizar a conferência  especifica para a juventude  de terreiros .
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Esses valores culturais, criados e desenvolvidos , estão aos poucos desaparecendo, mesmo porque ,a forma de vida, também nas zonas urbana, vai rapidamente se modificando. Querer preservá-los em toda sua plenitude é impossível, porque ,não se pode reter o curso da história. 
100_0387Muniz Sodré conceitua muito bem a ancestralidade para o africano” o ancestral será um elemento venerado que deixara uma herança espiritual sobre a terra, contribuindo para a evolução da comunidade ao longo da sua existência. Pelos seus feitos é tomado como referência ou exemplo. Este conceito se alonga à concepção de ações, métodos e instrumentos que proporcionaria vantagens materiais”.

 consciência nesse sentido, é não permitir que desapareça a sua  memória. São esses aspectos que conferem a identidade peculiar do sentimento de pertencimento da Pedra de Xangô. Preservar  esse espaço é a preservar a memória da  raiz africana . Essa é tarefa da atual geração. Nela está empenhada todos os que passaram por este espaço no decorrer de dois dias.
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Muita expectativa para o inicio da celebração, Mãe Janaina de Iemanjá e Mãe Walkiria de Oxum Olobá : da cidade de São Leopoldo.
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A Pedra de Xangô e Gruta de Oxum é um lugar de ancestralidade na visão humana é vista  como bem material, um patrimônio material , para as comunidades tradicionais de Terreiros, o mesmo espaço  é entendido como herança de um determinado grupo ou universal, que se perpetua enquanto memória concreta.
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 Muniz Sodré conceitua muito bem a ancestralidade para o africano” o ancestral será um elemento venerado que deixara uma herança espiritual sobre a terra, contribuindo para a evolução da comunidade ao longo da sua existência. Pelos seus feitos é tomado como referência ou exemplo. Este conceito se alonga à concepção de ações, métodos e instrumentos que proporcionaria vantagens materiais”.
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Mãe Ida de Oxum, Mãe Carmen de Oxalá, Mãe Nilza, Mãe Geni, de Iemanjá, Mãe Bere de Oxum, Mãe Viviane de Ogum  Mãe Claudia de Iemanjá, Mãe Têtê de Xangô.
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Na Foto  Pai Ratinho de Iansã, Mãe Ida de Oxum, Mãe Nilza , Mãe Carmen de Oxalá, Mãe Geni de Iemanja, Pai Roni de Ogum Pai Babi, Mãe Claudia de Iemanjá, Mãe Têtê de Xangô, Cacique Alex.  Pai Jorge de Adganjú,, Mãe Viviane de Ogum.
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Para as duas atividades que transcorreu em dois dia contou com o pretigio de religiosos e algumas delegações dos  municipios de Guaiba, Porto Alegre, São Leopoldo, Viamão, Esteio, Pelotas, Tapes,  Eldorado, Barra do Ribeiro, Alvorada, Gravatai.
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Desta vez , quando anoiteceu a surpresa ficou por conta  do artista plástico Valdir Gomes, que iluminou toda a volta da Pedra de Xangô. Lembrando que esta festa ao Orixá Xango está sendo realizada a 4 anos graças ao empenho da Comissão Permanente da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana , que é composta por religiosos, Mãe Geni de Iemanjá, Mãe Ana de Oxum, Mãe Jane de Obá
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Desta vez , quando anoiteceu a surpresa ficou por conta  do artista plástico Valdir Gomes, que iluminou toda a volta da Pedra de Xangô. Lembrando que esta festa ao Orixá Xango está sendo realizada a 4 anos graças ao empenho da Comissão Permanente da Semana Municipal da Umbanda e das Religiões de Matriz Africana , que é composta por religiosos, Mãe Geni de Iemanjá, Mãe Ana de Oxum, Mãe Jane de Obá,  Mãe NIlza, Pai Roni de Ogum, Mãe Bere de Oxum , Pai Gerson de Ossanha, Viviane de Ogum, Pai Jorge de Xangô Adganjú, Flora Santa Barbará e Mãe Carmen de Oxalá, que conquistaram  o apoio do poder público e da comunidade que vem aderindo o evento .
,  Mãe NIlza, Pai Roni de Ogum, Mãe Bere de Oxum , Pai Gerson de Ossanha, Viviane de Ogum, Pai Jorge de Xangô Adganjú, Flora Santa Barbará e Mãe Carmen de Oxalá, que conquistaram  o apoio do poder público e da comunidade que vem aderindo o evento .
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Nós de Comunidades Tradicional de Terreiros, que vivenciamos  e acreditamos nos orixás, podemos afirmar, que fomos autorizados a realizar a  vontade dos Orixás, Inkises que foi a realização da 1 ª Conferência de Yás e o Alujá de Xangô. Com essas palavras Mãe Carmen de Oxalá encerrou o evento .
“O dedo sábio da tradição e os olhos injenuos de quem aprende fazem juntos o futuro”  José Clemente Pozonato”
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   PEDRA DE XANGÕ Patrimônio Material

AV.  Brasil esquina Rui Barbosa - Praia da Alegria - GUAÍBA RS - BRASIL

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